Matéria publicada no portal https://saneamentobasico.com.br/ dia 18.08.
Anunciada pelo governo do Estado em março e prevista para outubro, a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) deve ficar para fevereiro de 2022.
Informação foi atualizada pelo diretor-presidente Roberto Barbuti. Plano inicial era vender o controle da estatal em outubro deste ano.
O prazo previsto no Marco do Saneamento para adequação dos contratos entre concessionárias e prefeituras termina em março.
A informação foi atualizada na terça-feira (17) pelo diretor-presidente Roberto Barbuti durante divulgação dos resultados do segundo trimestre deste ano. Segundo ele, o objetivo é ter a operação de IPO – oferta inicial de ações na Bolsa de Valores, na sigla em inglês – na primeira quinzena de fevereiro.
Mas, para isso, o governo ainda precisa aprovar na Assembleia Legislativa três projetos que tratam do formato de venda do controle acionário da Corsan e da regionalização do saneamento básico. Dois estão em regime de urgência e um não.
Resultados da Corsan
Prefeitos e especialistas vêm defendendo a necessidade de mais prazo para discutir o assunto e buscam apoio de deputados para que o Executivo retire o regime de urgência das matérias. O emedebista Tiago Simon, que faz parte da base do governador Eduardo Leite (PSDB), é um dos que defende a retirada da urgência para votação.
A expectativa é que haja uma definição ainda nesta semana. Nesta quarta-feira um grupo de deputados estaduais têm reunião com líderes da Casa Civil para tentar costurar a retirada do regime de urgência. Por enquanto o governo não sinaliza com esta possibilidade e alega justamente que precisa cumprir os prazos do Marco do Saneamento.
Em paralelo à discussão da venda do controle acionário, a Corsan vem obtendo bons resultados financeiros. Segundo informou ontem o presidente, de abril a junho deste ano o lucro líquido ajustado aumentou 19,6% na comparação com o segundo trimestre de 2020, chegando a R$ 142,5 milhões. A geração de caixa – lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – cresceu 23% sobre o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 159,3 milhões.
Fonte: NH.